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Poesias-->médico -- 20/08/2005 - 23:12 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A paz sentida

no fim dos plantões

quando irrompia o dia...

Aquela paz!

Os corredores longos,

vazios, iluminávam-se,

e a manhã pálida, carícia,

pouco a pouco,

emergia das profundezas

E algo, em mim,

abria-se , devagar

Nestes momentos,

recordar era fácil,

perdoar e crer também

As manhãs

que nasciam nos hospitais

eram diferentes

das outras manhãs que conhecia

***

Toda a dor do mundo

consumía-se na paz

de um novo dia

nestas manhãs

Cadeiras de rodas

giravam num carrossel

Muletas eram cavalinhos

de pau

Lençóis brancos como cavaletes

à espera do pincel

E, sempre cedinho,

nestas manhãs,

uma servente-

cara severa

vestida de verde-

empurrava o carrinho

de limpeza :

luvas, máscaras

e aventais cirúrgicos

Tudo transformáva-se

lentamente

Casulos. Crisálidas.Borboletas

A manhã nos coloriria

com mercúrio e violeta

e renovaría-se

a rubra promessa

A VIDA

VIVERIA

E a manhã ali NÃO TINHA

PRESSA

Cada hora era eterna!

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