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Poesias-->muro -- 20/08/2005 - 23:09 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Diante do muro



Não debati



Não desesperei



Não enlouqueci



Não esbravejei



Não!



Diante do muro



indestrutível



Diante do muro



intransponível



O fragor estéril



da pavorosa vida



e seus mistérios



Diante do muro



criei um mundo



rico afável



Desenhei janelas



Torres. Cancelas.



Uma escada larga



onde subo



com os dois pés



ao mesmo tempo



Diante do muro



desenhei



gaivotas e



portas. E portas.



Até agora



ainda desenho portas



Onde deveria existir



um jardim de rosas,



desenho portas



que se abrem



ao sol, florescem,



e desprendem



um " Óh dor" de flor



Porque se tudo na vida passa,



como dizem os entendidos,



então que passe pelas



minhas benditas portas







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