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Poesias-->há braços -- 20/08/2005 - 23:04 (maria da graça ferraz) |
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Quando voltei à casa
de meu pai
Ele abriu seus braços
para me receber
E ele nunca parava
de abrir seus braços
enquanto eu me aproximava
A saudade era tamanha
que até hoje os braços
de meu pai ainda se abrem
como as manhãs de sol
no horizonte,
como os moinhos
das fazendas, tão longe
Não há fim para este gesto,
nem na vida, nem na morte
A luz dos astros
não se altera com as nuvens
E um relógio bate menos
que o próprio pulso
quando se abre os braços
com ternura
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