Usina de Letras
Usina de Letras
22 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63262 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10693)
Erótico (13594)
Frases (51783)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4954)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141322)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6358)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->móvel -- 20/08/2005 - 22:56 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A sua angústia

era a de não poder escrever

um poema sem moldura

Porque

Papel tem limite

Muro tem limite

Árvore tem limite

Tudo que existe

alegre ou triste

tem limite

Ela, então, escreveu

um poema

nas cortinas de tafetá

de seu quarto

E todos os dias:

Fecháva-as

Abri-as

Série de asas

de lábios

de pálpebras

de anáguas

Dobras de panos

Hipóteses!

Espaços!

Ela criara

um limite "móvel"

razoável humano

Sorrira, então

Dormiria nos lençóis brancos,

monossilábica, átona,

antes do sétimo dia,

provavelmente , no sábado



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui