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Poesias-->A Arte Rupestre - II -- 09/08/2005 - 15:14 (Márcio Filgueiras de Amorim) |
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II – A Arte Rupestre
Mágica cerimônia de invocação da caça
De um homem cujo abrigo é a caverna.
Se tosco parece na distância do tempo,
Sua arte preservada nos desmente.
Carvão e ferrugem que decoram a rocha,
Astros, animais e homens retratados.
Artistas que habitando a rude terra,
Sentem-se espiritualmente rodeados.
Árvores frondosas abrigam espíritos,
Assim como a terra, água, ar e o fogo.
Ter por mãe a terra e por pai o céu,
O mundo invisível nos acolhe e ampara.
A arte que refinando o homem rude
Permite a percepção de si e do universo,
Cumpriu seu papel outrora como agora
Mostra-me a mãe terra e meu pai o céu.
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