|
| LEGENDAS |
| (
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
| (
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
| Poesias-->Baronesa de Todas As Solidões -- 07/12/2000 - 21:09 (Lucas Tenório) |
|
|
| |
Não, eu não quero a bela nobreza,
Insulsa e cadente entre as flamas reais.
Viceja nos campos, vês, mais rosas fatais,
Que em jarros de prata de imponente beleza.
Não, não quero pétalas,
recolhidas dos salões.
O que encera o orvalho na pele da flor,
Escuta, menina, não é brilho ou fulgor,
É o tempero silvestre das quatro estações.
Então se me vens, face oculta dos ais,
Em sombreiro de seda, imitando verões,
Esquecida da terra, nessas solidões,
Eu te troco o vestido entre os canaviais!
Pra que tu, baronesa, não mais sejas sozinha.
Terás graça e leveza,
dona sinhazinha.
|
|