LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->Ao Soneto -- 06/12/2000 - 15:41 (Lucas Tenório) |
|
|
| |
E porque andas vigilante ao lado dela
Assim com ela me prendeste desatento.
Requisitaste a um só gesto e pensamento,
Toda a vigília do meu sonho à sentinela.
Eu te busquei, tua magia, tua matéria.
Eu encalcei o que ao léu arremessaste.
Me permiti vagar no vão que enclausuraste
A substância que restou de massa etérea.
Mas por que eu, se nessa prova ainda estou,
num labirinto de ilusões e fantasias
a decifrar-lhe o que não te é a fina-flor?
Busca, Soneto, quem te usou em maestria.
Até procuro e dou a ela a antologia,
doutros poemas, obras-primas do amor.
|
|