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Poesias-->O teu poema -- 06/12/2000 - 15:20 (Lucas Tenório) |
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Quem desatenta me encomenda a um soneto?
E bem me pensa um fazedor de poesia?
Eu gaguejei no recital das elegias.
As tão-só minhas,
palpitantes no meu peito.
A esse alguém, da minha boca só mudez.
Do meu silêncio um brilho baço nos meus olhos.
Resíduo alegre das visões doutros restolhos,
de sentimentos de minha doce embriaguez.
Pois se de um beijo só um suspiro se permite:
eu o te digo ou te o dou: estamos quites!
E que o tenhas por presente mais sincero.
Mas se insistes em querer-te o que te é belo,
Minha querida, a quantas horas, quiçá centenas.
Eu te prometo, a qualquer dia, o teu poema.
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