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Poesias-->CARTA FRIA -- 10/07/2005 - 21:23 (José Jorge Batista Araújo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não sei porque

As palavras sobrevoam

O meu mundo

Como azas aberta

Para o infinito.

Seu significado

Tem um sabor diferente...

Amor tem gosta de uva.;

Ódio parece gilô.;

Solidão rima com mamão.

Nesta salada de fruta

Desfruto o sentido da vida

Numa cama

De esperanças e mentiras.

Não preciso dizer

Do mundo imundo

Que se acende nos corações

Dos homens,

Da múltipla solidão,

Das multidões vazias,

Do verme que passeia no PT,

Do podre congresso

Que gesta a hipocrisia,

Da poeira cósmica

Que todo dia vomita

Vozes que vem do povo.

Não sei porque

Os sinos dobram na bastilha

E nem assim, consumido

Em vítimas, posso ser imune

Às palavras.

Elas vêem e me assombram,

Somam suas forças

Para dizer não à omissão.

O verso viceja,

Verte sua dor

Na incompreensão da vida

Que se apaga nas mãos

Dos heróis da resistência.

Não! Já não tem o

Mesmo sentido,

E sem direção repito

Sentenças antigas.

No fim, leio o poema

Como uma carta fria,

Feito dos sonhos

Que ninguém tinha.







CARTA FRIA

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