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Poesias-->CRUEL AUSÊNCIA -- 07/06/2005 - 19:56 (JOÃO BOSCO LOMONACO MENDES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando a saudade aperta

e a alma se derrama

como águas

sobre a praia,

sempre a querer subir,

sempre a querer vencer

as dunas

pra beijar,

em sôfrego carinho,

os pés descalços,

finos, delicados,

da encantadora musa

dos meus sonhos,

parece a mim

que, em volta,

o mundo se desmancha

em rodopios,

em frêmitos sombrios,

e minhas mãos,

tateando a escuridão vazia,

não tocam nada,

nada encontrando envolto

nesta saudade infinda.

E um turbilhão de sonhos,

em multidão de nadas,

sufoca-me a alma

nos abismos frios

a debater-se, em vão,

em busca da presença amiga

que se quer tão perto

e que se faz tão longe

e cruelmente ausente!

Vem, musa adorada,

que tua ausência longa

já se faz cruel martírio

ao coração exangue

que pulsa por te amar

em descompasso, longe,

e te ama em seu pulsar

a te buscar distante.





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