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Poesias-->Soneto do REENCONTRO ARDENTE -- 03/06/2005 - 10:00 (TANCREDO A. P. FILHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Soneto do REENCONTRO ARDENTE







Foi numa noite risonha e muito quente,

Dominava o verão e uma lufada de vento

Veio me atingir no rosto, frente a frente,

Serviu de alerta, revivi o meu sentimento.





Esperei-te quando poderias estar ausente

Busquei-te no teu mais longo isolamento

Pensaste talvez, que eu fora um demente

Mas deste-me a mão ao meu sofrimento.





Nesse reencontro ardente, o nosso fervor

Falou bem alto, sem dor, sem queixumes,

E então pudemos viver o sonhado amor.





Pude ver a tristeza com a face aborrecida

Correu bem veloz, estava cheia de ciúmes

Não mais voltou, estava quase perecida...








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