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Poesias-->PRIMOGÊNITA -- 01/12/2000 - 09:42 (VIRGILIO DE ANDRADE) |
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Meu bem ... amor ... meus sonhos!
Completamos sete meses de casados
E nos sentimos como dois estranhos
Neste viver lado a lado.
Vivemos uma rotina enfadonha
Só me dizes lamúrias, sabias?
Com desculpas de curar a insônia
Refugio-me nas ruas vazias.
Não, não estávamos preparados
Não, não mais nos enganemos,
Éramos imaturos e mimados
Sempre soubemos.
Culpamo-nos e ao matrimônio
Esquecemos as juras que fizemos
Dar vida ao nossos sonho
E viver o amor que nos prometemos
Somos náufragos em desejos insanos
Aportados na tangente do divórcio
E nem ao menos sequer imaginamos
Qual destino terá o filho nosso.
Terá a sorte dos adotados
Ou será mais um abandonado no orfanato?
Se colhido pela legião dos abortados
Pagará por nosso impensado ato.
Não ... pelo amor de Deus, não...
Pelo que tens de mais sagrado...
Não atiremos pela janela da devassidão
O que pelas graças do céu nos foi dado.
Unamos nossas mãos.; hoje, tão estranhas
Façamos da nossa dor uma oração
O rebento de tuas entranhas
Será o elo da nossa união.
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