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Poesias-->ABIOGÊNESE -- 29/05/2005 - 00:20 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ABIOGÊNESE



São Paulo se multiplica.

Hora após hora, muda de forma

De esplendor, de brilho e de vida.

São Paulo se abriga, se basta.

Brota do chão, do ar, do espaço:

Sem magias, sem força nem esforço.



São Paulo aparece. Surge. Vem.

Nada pára ou caminha: corre.

Seus filhos brotam do seu útero:

Crias de uma partenogênese

Constante. Por isso, inebriante.

São Paulo é poesia em concreto

Do cimento, das engrenagens dos

Homens máquina.; ruídos de lataria:

Corações enferrujados,

Esquecidos de sentimentalizar.



São Paulo: São João, Ipiranga,

Cruzando, entremeando-se.

Algo se desconcerta no peito

Do poeta, na alma do homem

Que, parado, enamorado, contempla

São Paulo fazer-se por si só:

Se abrir, se fechar, se amar

Sem sentir-lhe dó.





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