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Poesias-->O ILHADO -- 21/05/2005 - 23:51 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O ILHADO



Sem voz

Com fogo crepitando na garganta

Caminho junto às pedras que,

Silentas,

Acostumaram-se aos passos dos tristes



Que palavra acalentará o sono

Quando todas as bocas emudecerem

No marasmo dos dias iguais?



Os passo são uma perna pós outra

Sem nenhuma intenção.



Imagino n´algum lugar,

Olhos fechados,

Respiração arfando,

Sem domador

Só fera exposta.



Sombras da festa ígnea baloiçam

À minha frente,

Convidando o que crepita

Sobre as pedras impotentes

Aguardando a erosão para ir.



Sou aquele que observa

Anseia

E olha o horizonte

Como soe a todo náufrago

Dia após dia.



Distante

Repente

Surgem os sinais

D´outro barco que passa

Ao largo.





Vê-lo passar ao longe

Sem atingi-lo

Com minha mão que balouça:

Aqui!!!!!!!!



Faz-me escorraçar Deus das esperanças

Faz-me olhar à espera de outra nave

Faz-me esperar...

Faz-me orar...



16012005

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