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Poesias-->FUXICOS -- 21/05/2005 - 23:43 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
FUXICOS



O rio Muriaé

nas suas águas barrentas

carregava cada coisa

que quase não aguenta.



Muriaé

"morreu aí" "nuvem de mosquitos"

foi morrendo entre nuvens

foi ficando em precipícios.



Os Braga, Os Fonseca

passeiam nas tardes mortas

pelas margens da prainha

volta atrás de volta.





das calças de tergal

dos chapéus de abas largas

das sandálias franciscanas

restam apenas memórias esparsas



o tempo desabando sobre as cabeças

torrencial esquecimento

urgem coisas de puro sofrimento

que consomem todos os momentos.



É chegada a hora dos homens enfezados

cheios de fezes e pesados (enojados)

que consomem o tempo com gula

não manjar, de assalto



pelas margens e correntezas

vai boiando uma fieira de defuntos

desfiando suas histórias

sem nunca acabar assunto



quando cai a noite

os impotentes que remoem

as lembranças, as histórias

(que os meninos, tao logo homens, esquecem)



recolhem-se aos seus secretismos

aos palácios das fantasmagorias amargas

inconformados de nada mais poderem

embora tenham sido os Fonseca, os Braga.

080101

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