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Poesias-->O que se esconde -- 18/04/2005 - 16:27 (Eduardo Lacerda) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Este meu túmulo

que confundo com cela

que confundo com tudo

esta minha casa.



Casa que não me é inteira,

a minha cabeça toda areia.



(Quase que me faço estátua)



Tudo só mais brincadeira:

enterrar-se vivo, a metade

do corpo, a cabeça é areia.



Só mais um castelo – estes

meus castelos – coisa de rei,

que vendo estrelas cadentes,

dormindo ao relento, ainda

faz pedidos de maré cheia.



Para que a vida lhe derrame

água na boca. E as conchas

com barulho de mar, no mar,

deixem-se ouvir de frente,



não de lado.



(E assim, dessa maneira,

preso entre o mar e a areia,

é que se entra na vida

de uma pessoa amada.



Não se recebe nenhuma visita



de uma única entrada

em uma eterna saída.)



/ Até que o mar me apague

outra falsa pegada /

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