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Poesias-->SAUDADES -- 10/04/2005 - 10:26 (Marina Maria Sátiro Bezerra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando lembro daquelas noites intermináveis, onde tu e eu fomos uma só carne, uma só

vida, meus olhos fitos ao nada, ficam

pequenos e lamurientos. A lágrima, com

sabor de consternação escorre em meu rosto, assim, como a tua mão deslizava no corpo

meu, suavemente.; e o coração palpitava a

cada movimento de amor. Meu corpo no teu

corpo, minha pele na tua pele, meu suor no

teu suor, juntos, formando um só amor. Nós, eternamente nós, sozinhos, sem nada à dizer

a alguém. Uma ocasião única. Tu, olhando

fixo em meus olhos e eu bem atenta aos teus, assim, Fazíamos juras e promessas de amor.;

de sempre superar todo o mal que nos

perseguia, e dizendo um ao outro o tamanho

da nossa verdadeira paixão. E, observando atenciosamente o que dizias, percebi a luminosidade que teus olhos exalavam, era

tão grandiosa, quanto o brilho da lua que iluminava uma noite escura e estrelada.

Assim, eu notei que teu amor é real, é

sincero. A cama, sendo como instrumento primordial, naqueles instantes de amor,

não tinha tanta importância, pois o intenso querer que nos unia num só corpo, nos

ascendeu de tal maneira, que fomos

anestesiados pela paixão incandescente que envolvia-nos, Enquanto flutuávamos. Os

meus braços te abraçavam de uma forma,

onde eu, com palavras não conseguia

expressar o que sentia, mas sim revelar-te através desse gesto, que me pertences,

que tu, sempre fostes meu, que és meu e

só a mim cabe o direito de desejar-te

tanto. O mesmo, sentia eu quando tu me

envolvias com teu corpo inteiro, com

teu calor, com teu suor e com teus abraços inacabáveis. Os beijos que dávamos, eram o alimento mais essencial à sobrevivência

de nosso amor, onde fomos tão alimentados

que a única sede de que sentiríamos

falta, era a de amar. Nós, tão unidos.

Estávamos vivendo um momento ímpar,

onde nada existia. Nem guerras, nem

desamores, somente a paz nos rodeava.

Nós dois, amando-nos profundamente. A

pureza de nosso amor, naqueles instantes de paixão incomensurável, se igualava a de

um recém-nascido, que chega ao mundo sem

nada saber, trazendo consigo um pecado que desconhece. O nosso amor! É a minha vida, vivendo a tua, e a tua vida, vivendo a

minha. E que nem sempre nós a vivenciamos,

pois um ser Soberano nos distanciou,

fez-nos ficar longe um do outro, num

mundo completamente desconhecido, onde

só existe a saudade, o sofrimento e o amor, guardado dentro de um coração ensangüentado. Onde, os beijos não se beijam, os corpos

não se amam, mas a mente fica com a nítida imagem de dois amantes inseparáveis, que felizmente, juntos, novamente estarão,

para toda a eternidade, se amando e se envolvendo de um modo único, exclusivo,

onde jamais, o amor conseguiu alcançar.

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