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Poesias-->89 -- 03/04/2005 - 13:26 (Poeta Maldito) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
para F.B.



Cante! Sim, cante!

Que seu encanto é nato

E opera sem sua vontade.

Mesmo que chore,

Ou mesmo que adormeça,

Seu encanto não cessa,

É sempre brilhante.



Eu não me importaria de ser cego

Se sua voz pudesse ouvir

Que fosse só no primeiro raio da manhã,

Que fosse só no último suspiro do dia.



E surdo não me importaria de ser,

Se seu beijo pudesse sentir,

Se seu cheiro pudesse reter,

Numa rotina infatigável

Do mais puro prazer.



E morto, sendo sem ser,

Eu vivi, e vou tornar a viver,

Como o sol, que cada dia

Sem sentido vai morrer,

Como a onda,

Que na praia sêca vem quebrar,

Vou ser, morrendo,

Quando você, a mim,

Querer se acabar.



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