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Poesias-->88 -- 03/04/2005 - 13:24 (Poeta Maldito) |
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para F.B.
E quando você percebe
Não menos que de repente
Que seu peito está quente
E sua voz quase não consegue
De seu peito sair, então,
É isso amor, ou não?
É só furor de um coração
Mendigo, pedinte de paixão?
Minha vida...
Ela é simples e perdida
Ela costura e rasga
Ela escreve e apaga
Tantas vezes, eu só tive que seguir...
Tantas promessas que só queria esquecer.
Mas é tudo novo agora.
Uma flavescente aurora
De sentido doce
E vontade de posse.
Mas se desprende
Tão nobremente
E cálida, que minha alma é pálida,
E minha inspiração ligeira,
Verte-lhe tola e fagueira:
“Vá. Não se deixe por mim...
Se quando dormir eu estiver aí,
Já em mim não caberei”.
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