LEGENDAS |
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Poesias-->Soneto ao Palhaço Involuntário -- 25/11/2000 - 14:32 (Márcio Filgueiras de Amorim) |
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Guardamos todos no íntimo
O desespero do ridículo um dia
Envergonhados palhaços involuntários
Supresos pela imperiosa vida.
Sentimento de cara inchada,
Rotundo nariz vermelho,
De ser alvo da chacota,
Uma completa exposição.
O que nos salva, verdadeiramente,
É a consciência do ridículo desta vida,
Rir-se dela deve ser a meta.
Pompa, pose e circunstância
Endurecem, aprisionam, fossilizam,
Contra tudo a única arma é o riso.
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NOSSA SUGESTÃO DE PRÓXIMA POESIA A LER:
" Elogio a Loucura "
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