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| Poesias-->Poema da partida -- 20/03/2005 - 15:56 (Isaias Zuza Junior) |
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Mais um poema para chegar ao fim,
indo aonde os homens descansam e
cansam seus os corpos num corpo e
há indivisível e vário o mesmo ser eu e
ela por não caber o corpo de Deus,
levantar o corpo de um sexo exposto
e dizer de nós ainda que seja o oposto.
Canto esse poema para chegar à meta,
revelando um poema destes como este,
inventando te dar de minhas palavras
soltas no achado de te dar amada
também minha canção de balada esta
imitando no som da letra um sino ser
no vento objeto talhado como eu
alcançar no te encontrar meta e fim.
Tanto a ti faço chegar tua a semente
invadir na sarça quem te fez de costela gente
zunindo quem me fez de pó a terra arada
ainda que se faça fria a areia, e fundo o fim
tanto assim nos tempos o corpo acabando
imanência em tua pele, teu campo de chegada.
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