Depois de ver suas coxas na loucura de meu desejo
queria escrever uma peça de carne da palavra feita
porra e ponta, lança dura na meta dentro do mato e
da meta – língua dentro de língua – metalinguagem.
Tão quanto eu tu não te perdes andares pés subindo
vaga tanto assim em voga, vulva que me guia vento
ao ponto grito, canto grave, letra sem vogal, gemido
muito assim o prazer que sabe onde está para te dar.
Abre as pernas tronco, e, terna, tranco meu trabalho
dentro e trago veia e sangue quentes, e bem me sabe
e sente salto e solto, como sua a semente sova e sega.
Fico como parte e faço como fecha a porta ao pinto e
corre fundo pano como carro findo e paro ao faro teu:
tu, pano e pênis lavas gozo, gases o neon, e gestas leve.
|