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Poesias-->DISPARADA -- 19/03/2005 - 21:20 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131233622064016400
Passam por mim em disparada.

Oiço-lhes o tropel. Voz muda.

As mãos não chegam às rédeas

A vontade não serve para nada.



A velocidade das cavalgaduras

Atordoa meus olhos. Fere.

Ficam no ar os riscos da sua passagem,

Manchas que atravessam as ruas.



Onde quer que vá é o atropelo.

São belos, vários pelos becos

Sob o sol, lua, amor e medo.

Não obedecem nada. Desespero.



Deliro em minhas janelas

Vendo-os riscar os dias.

Assustam-me nas noites

Quando passam. Mazelas.



Não encontro um sequer rocinante.

São sempre altivos, bravios, indômitos

Nada os detém, voam sem pousa

Estrebaria. Não lhes sei o rumo nem nomes.



Um dia pensei tratar-se de tropilha

Que tivessem direção definida

Seguindo algum tropeiro ou dono

Mas é apenas cavalaria.



Observo a marcha forçada da bestiagem

Sem atinar com o sentido das idas e vindas

Como circulassem à minha volta ou mostra

Do seu poder, fúria ou da pelagem.





Atônito, tendo dar sentido à manada

Dos anos que passam em disparada

Como se fossem cavalos sem brida

Todos os dias da minha vida.



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