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Poesias-->O V DA VIDA É O M DA MORTE -- 19/03/2005 - 20:08 (Lucimar Justino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Tenho nas mãos

uma caneta,

um caderno em branco,

o V da Vida

e o M da Morte.

Tenho um calo:

sou filho da terra,

“Mãe gentil”,

que me acolhe sempre

no seu seio,

nos seus braços.

Saí do seu ventre,

sigo sua estrada.

Acabarei-me com ela.;

dormirei no seu colo,

após o sonho infinito

por uma vida inteira,

repousarei no seu berço,

na vida eterna.

E terei asas:

poderei voar...

E serei anjo,

talvez santo

ou arcanjo.

E minhas mãos,

frias e trêmulas,

grossas e vazias,

estarão cruzadas sobre meu peito.

E uma senhora lôbrega,

triste de doer,

que inconfortável chora,

dirá que fui um bom homem:

“levou meu coração”.

E eu,

entre as flores,

na calma da morte

e na angústia dos amores,

direi apenas:

não chore, meu amor,

deixei minhas digitais,

se lembrar-se de mim,

traga-me vez ou outra

uns arranjos florais.

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