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 | Poesias-->O PERFUME DA POESIA - soneto -- 14/03/2005 - 16:37 (Lílian Maial) |  |  |  |  |  |
 | O Perfume da Poesia 
 © Lílian Maial
 
 
 
 
 
 Meus olhos procuravam em agonia,
 
 de tanto procurar cegos ficavam,
 
 por ti, que me inundaste de poesia,
 
 chorei rios de amor, que não secavam.
 
 
 
 E o sol, que me ilumina e aquece o dia,
 
 transforma os versos tristes que brotavam
 
 em flores, com perfume de euforia,
 
 evaporando odores que exalavam.
 
 
 
 Os meus poemas sabem ler teu cheiro,
 
 e a cada verso rogam pela noite,
 
 onde a canção estreita essa distância.
 
 
 
 Que venham melodias sem recheio,
 
 e o vento afaste o aroma, como açoite,
 
 que toda rima traz tua fragrância.
 
 
 
 
 
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