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Poesias-->CANETA -- 12/03/2005 - 15:47 (José Jorge Batista Araújo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Verso o público

Do particular,

O espaço oculto

Entre os neurônios

E o texto, um perfil

Definitivo do gozo

Que há na BIC

Ao terminar vazia,

Completamente nua

Nas mãos frouxas

De um delírio poético.

No íntimo, carga,

Tinta e borra

Que se espalham

Como terremoto

Sobre o umbigo.

Vômito que se esvai

Sobre espécimes de árvores

Que se plantam em espirais.

E nesta floresta urbana,

Uma BRAHMA é clone

Da fruta do Conde,

Por onde afinal

Toda poesia finda.













“CANETA”

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