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Poesias-->Bloco de ninguém -- 12/03/2005 - 15:13 (José Jorge Batista Araújo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vi tanta poesia

que até virei poeta,

mas a poesia que vi

era poesia do Povo,

feita de rimas e calos.

Não era escrita no papel,

estava exposta na rua,

no olhar vazio

que custa uma vitória,...

No prato morto

de tanto desgosto.

Essa poesia vista do alto

põe na folia

a cidade que não existia.

Um bloco de ninguém

que faz número

nas estatísticas das cinzas.

Vi tanta poesia

debaixo das calçadas

que mesmo vazia,

era de se vê a folia.







Bloco de Ninguém

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