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Poesias-->O Prisioneiro -- 31/01/2005 - 15:35 (Jayro Luna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


São poucas as horas que tenho

Em meu relógio sem ponteiros,

São poucas as chaves que acionam esta nave,

Parece que a gente nunca consegue, never!

Mas a gente sempre persegue, revolver.;

Querendo alcançar reviramos o alcáçar,

É preciso sonhar, certo certeiro preciso!



Tantos problemas, programas, lemas,

Às vezes cansados sentamos à beira do caminho,

Mas a voz viajante dos ventos vis,

Destruidores de ninhos, caranguejoulas,

Trazem-me novo alento, perfume de papoulas!

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