Usina de Letras
Usina de Letras
25 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63156 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10656)
Erótico (13589)
Frases (51642)
Humor (20169)
Infantil (5587)
Infanto Juvenil (4930)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141277)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6347)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Frankenstein Metamoderno -- 31/01/2005 - 15:33 (Jayro Luna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Mário de Sá-Carneiro, Fernando Pessoa e Brás Cubas, em homenagem à Mary Shelley, e com especial apreço a José Mojica Marins.

"E este abandono...Essa incerteza que me aflige... / Ó Georges Rodenbach! Ó meus Cisnes de Bruges! / Ó Crépuscule de Ephraim Mikhael!" ALCEU WAMOSY.

"Armazenando em sua memória implacável (seu futuro martírio) os fragmentos de um presente jamais apanhável mas que ele ia sedimentando e ia socando quando eles caíam mortos e revirados no passado de cada instante." PEDRO NAVA.

"-Quem sou? Um doudo, uma alma de insensato, / Que Deus maldisse e que Satã devora.; / Um corpo moribundo em que se nutre / Uma centelha de pungente fogo" ÁLVARES DE AZEVEDO.

"Mosaico de memórias nele nado, / comendo peixes e recordações, / encerrando em cubículos de espelhos / em que meu rosto não se vê, mas os / dos passados e os do presentes rostos, que emergiram de baixo, do subsolo" JORGE DE LIMA.



Desventra o ventre donde nasceu,

Se nasce morre nasce morre nasce,

E do aceno o milagre a renascen-

Ça. Não é você, nem sou mais eu.



Vida da minha vida, que eu não vejo,

Tenho medo de mim, de ti, de tudo

[E] resmungando com ar carrancudo,

Em toda... extensão pululam (...) desejos!



Murchem a flor das ilusões da vida!

Me sinto tão longínquo e deslocado,

(...) sem limites, tão despropositado.



Espírito, (...) éter (...), substância fluída.

A terra ao largo, ao longe se lamenta

Sou trezentos, sou trezentos (e) cinquenta1.



Londres, 1993

1 Este poema-frankenstein foi criado com partes de corpus dos seguintes vates: Oswald de Andrade, Haroldo de Campos, Mário Faustino, Torquato Neto, Da Costa e Silva, Casimiro de Abreu, Bernardo Guimarães, Carvalho Júnior, Machado de Assis, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Augusto dos Anjos, Sousândrade e Mário de Andrade.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui