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Poesias-->automáticos -- 30/01/2005 - 01:55 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Automáticos

mdagraça ferraz



Eu disse-" Luiz, Volta!

Esta é ainda a sua casa"

Ele deteve-se à minha frente

Magro. Ombros altos.

Sem sombra. Em meio-dia.

Olhar cansado. Mãos nos bolsos.

Sapatos bicudos apontados

em minha direção

às quinze para as três

E sua gravata balouçante

hipnótica como um pêndulo

E nós permanecemos

assim

dois solitários

petrificados

automáticos

à espera

de algum grito

de algum sentido

de alguma hora

de algum motivo

Que justifique

ele não ter ido embora

ou eu ter pedido para que ele ficasse comigo

À espera de um milagre

Algo que nos

dê corda, nos faça um laço,

nos dê um arremate



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