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 | Poesias-->Sombras -- 27/01/2005 - 20:26 (paulo izael) |  |  |  |  |  |
 | SOMBRAS 
 
 
 
 
 Um beijo que se recebe
 
 Por amor
 
 Vai de encontro ao coração
 
 Feito encanto duma flor.
 
 
 
 Nem sempre,
 
 A indelicadeza do desejo
 
 Indica algum manifesto de afeto.
 
 
 
 Um dia tudo sucumbiu
 
 Feito orvalho da manhã
 
 O sentimento se evaporou.
 
 
 
 Das ruínas do meu coração,
 
 Brotou o sorriso glacial,
 
 Efeito do sarcasmo recebido.
 
 
 
 Avistei o céu entristecido,
 
 Atacado por um súbito temporal
 
 Com desenhos de ódio acumulado.
 
 
 
 Amarguei a perda refletindo.
 
 Como poderia estar magoado
 
 Se nada restou pra ser lembrado?
 
 
 
 No limiar do sonho,
 
 Praguejei em aceitar
 
 Que a paixão chega pra machucar.
 
 
 
 Em meio a inconsciência
 
 Que permeia minhas descobertas,
 
 Meu coração sempre repele flechas.
 
 
 
 Sonhos desfeitos, reação inerte.
 
 A supremacia da derrocada.
 
 Indícios claros da paixão extirpada.
 
 
 
 Nuvens negras ameaçadoras
 
 Tingiram o azul celeste.
 
 Vibrações negativas tomaram chegada.
 
 
 
 Sombras se esgueiraram.                                                         03/04
 
 A atmosfera  era fatal
 
 Incólume, percebi a presença do mal.
 
 
 
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