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Poesias-->70 -- 27/01/2005 - 03:39 (Poeta Maldito) |
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Minha ode não é simples.
Pretende muito
E conseguirá pouco.
Minha ode sem drama,
Não embalará tanta emoção,
Que merece esse coração.
A noite é minha testemunha
Das vezes que me fez chorar,
Encantando no meu peito
Alegria e dor.
Traz consigo tanta força,
Que fala baixinho,
Com tanto carinho,
Para não impressionar.
Para não calar pássaros.
E assim a Deus,
Ela deixa ansiosa.
Ele resmunga nesses dias de chuva...
E assim eu sou
Mais feliz que Ele.
Sua imagem desconhecida.
Seu coração atravessado.
Ela arranca de si
Seus amores.
E sem saber por onde anda,
Duela com a lua,
Namora as estrelas.
Estrela desse mar de fúria,
Você brilha incessante
Nos olhos desse infante.
Mas infante também é você,
Que cansada do desgosto,
Da solidão que nos é nata,
Como uma criança,
Que falar ainda não sabe,
Pede calada,
Para ser amada.
Ah! meu docinho,
Que tanto carinho
Fruo por ti.
Não retome para casa
Seu caminho cansada.
Em meus braços peça-me
Que te levo,
Mesmo que seu corpo,
Desfalecido em sono esteja,
Vou contigo até tua cama,
E num beijo de boa noite eu veja
Que seu olho sonolento,
Tímido, abre-se,
E mostra-me verde
A vida,
Qual dessas matas verdes...
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