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Poesias-->Cachoeira -- 16/11/1999 - 23:05 (Eduardo Gomes) |
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Já não sei
como você
em qual sentido as aves migram
anjo sem satélite.
Há um inverno nesse verão,
às vezes o sol brilha
forte
ofuscando as vistas
e me perco na direção
já não sei como estou
nem se há alguma conquista.
Estou à margem da cachoeira
seguindo tua pegada inexistente
cama de pedra, lençol d água
para o amor em débito.
O sal do seu corpo
na água doce
tempera o meu desejo
e ainda vejo minha insanidade
ser engolida
pela boca da noite
vinda da cidade. |
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