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Poesias-->50 -- 16/01/2005 - 16:23 (Poeta Maldito) |
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Viu-se que sangrando
De dor
Se trata seu imenso apetite.
Hora pequena da minha imensa existência.
Sangrando vem meus olhos,
Num choro infantil.
Sangrando vem minha boca,
Cuspindo infâmias mil.
Aberto vem meu peito,
Vazio e limpo,
Desperto a qualquer alento...
Hora pequena da minha imensa existência.
Insaciável sangue a derramar.
Contido sangue
Expulsado a jorrar.
Bela morte tinta,
Tingida de sua vergonha.
Sangue infinito da minha existência.
É o meu sangue que o alimenta.
É minha infâmia,
É minha dúvida,
É minha longa demora em viver.
Baco louco e suas bacantes doidivanas.
Minha criação,
Vontade de existir.
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