LEGENDAS |
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Poesias-->IDÍLIO NA AREIA -- 15/01/2005 - 10:30 (TANCREDO A. P. FILHO) |
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Caminhando por uma praia,
Diante da imensidão de areia,
Entre as muitas moitas de arbustos...
Ela se apoquentou em tremores...
O seu corpo de mulher-menina...
Que sob a sombra do meu corpo...
Queimava e ardia na areia fina.
Tal figura bastante sugestiva...
Jamais foi vista a olho nu...
As formosas turmalinas
Tomaram conta dos meus olhos...
E, jamais mamilos tão lindos,
Foram assim, tão pequeninos
Salgando a minha boca ardente,
Como as recentes coralinas...
Se fosse embora, a terra aqui diria
Numa rouca voz em surdina,
Deslizaria minha boca,
Pelas molhadas colinas...
Sentiria o sal do seu belo corpo,
Que era da terra, o mar ou então bonina.
Areia ardente... espasmos...
Orgasmos e depois...
dormia a menina,
Um sono contente à sombra...
Na praia, na areia fina...
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