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Poesias-->CALMARIA -- 13/01/2005 - 04:39 (VOGELHEIM) |
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Vento morno
Este que acaricia meu rosto
Mas resseca meus lábios
Tudo é verão.; tudo é luz.
Meus olhos cansados
Porém alegres
Perscrutam o horizonte
Pressentem novidades.
Antevejo a vinda do que tarda
Mas não falhará
Até mesmo porque é chegada
A maturidade dos frutos.
Fragmento da valiosa porcelana
Tão miseravelmente partida
Que no seu devido tempo
Vem encontrar o velho caco
(O mais arrojado na distância)
Vento morno, suave
Distante aroma de maçãs
Sinto em meus olhos o orvalho das manhãs
E um calor que gentilmente arde em meu peito
Bons ventos estes cálidos ventos
Que não falam de tempestades
Mas sim do final da calmaria
E do princípio das alegrias
Bons ventos tragam pra mim
O que sempre foi meu
Bem precioso, perdido
Envolto em brumas de poeira
Que venham suaves brisas
Enfunando esperanças
Ouço os risos das crianças
Que deixamos para trás
Venham os amores, buena suerte
E longe os dissabores
Pretendemos mil maravilhas
É hora de navegar...
- 13/01/2005 -
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