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Poesias-->Apreendendo aos Amigos 25/02/2000 -- 25/12/2004 - 23:37 (Rodrigo Moreira Martins) |
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Eu sempre soube que aquilo que me aguardava
Andava pelas cidades sem nunca estar só
A segurança das tuas mãos sempre senti junto a mim
Mas não entendia tua voz, me perdi em meus próprios caminhos
Caminhos não! Pois só se chamam assim se se caminham por eles
Eram apenas lugares solitários, aos quais ninguém desbravara
Talvez por medo, insegurança, receio, maldade assaz
Eu sempre soube que eles estavam lá
Os persegui, os alcancei, tratei-os como tolos
Minha infelicidade foi não ter marcado bem meus caminhos
Me contentei com o pão que não usei
Não foi aí que errei e sim em não ter feito daqueles caminhos
Amigos que não me deixariam em meu retorno
Talvez por medo, insegurança, receio da má sorte
Nem sempre soube que a sabedoria é amiga e justa
Tratei-a como alguém que não se verá mais
Meus olhos sempre buscaram-na frente a frente
Fiz aquilo que a razão de meu coração pediu
Poderia eu aceitar tal afronta?
Já passou seu tempo, disse eu
Talvez eu tenha percebido, mas por medo...
Uma coisa sei, que pude construir novos caminhos e neles
Caminhei, conheci e pretendo ensinar aos que quiserem ouvir
As felicidades que passei, pretendo multiplica-las
Tratarei com maior cuidado aos que se achegarem a mim
Sim, desta afirmação não me desvio mais, dúvidas, nunca mais!
O tempo dirá, pois agora sei dar ouvidos aos sábios amigos
Talvez aprenda um dia. Sensível aos sentimentos amigos serei.
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