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Poesias-->Um dia 131101 -- 31/12/2004 - 20:11 (Rodrigo Moreira Martins) |
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Um dia após o outro é dia demais para uma vida sem luz,
Quero inverno e invernada para descanso encontrar no mar.
Frio que sinto dentro da mente que insiste em relatar o futuro,
Que insiste em mostrar a camada de ozônio que teima em amar.
Quero inverno sem fim, sem cruz.
Um dia após o outro é demais para um ser que respira o sentir,
É fazenda que corre o cavalo, é o olho que deslumbra o chão.
Um calor arrepia o azul, uma nota que ressoa no ar,
Fazendo sempre ao mundo nova canção, contudo triste.
Quero beleza sem fim, quero sentir só em mim.
Um dia após o outro traz em si uma farsa letal,
Traz o dia após o outro que faz da mente uma mentira.
A fatalidade dos córregos que nascem do solo fértil,
Como criança que vê na luz seu precioso brinquedo.
Quero dias para observar o sangue correr.
Um dia após o outro é sempre um dia a mais,
Tanto diz do nada tudo, quanto faz do nada paz.
É assim, feliz e de luto amanhece,
Constantemente lúcido e pajeado padece.
Quero a morte, liberdade sem mim.
Peixe Poeta
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