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| Poesias-->giros -- 31/12/2004 - 00:05 (maria da graça ferraz) |
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GIROS
mdagraça ferraz
Nada mais aterrador
do que aquelas noites frias
em que eu via minha sobrinha -
loura, insone, branca,
pele de veinhas azuis,
camisola esvoaçante,
descalça, criança,
observando a bailarina
que dançava
na caixinha de música
suspensa em suas mãos
Nesse instante,
em me sentia tão sozinha
tão desamparada
Tudo que é puro,
em demasia,
me denuncia
Eu não posso permitir
que todos vejam
o quanto sou fraca
porque senão matam-me
mais facilmente
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