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Poesias-->Vestidos Sem Doce -- 30/12/2004 - 09:56 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
fui com ela

tratar logo

de permissividades,

coisas assim,

que a vida tira

e põe,

tal qual um bromo.



qual!



assunto genérico

astuto,

ferino,

altamente

contagiante.



diria até:

coisas de nefirite!

dói de alma,

até no pé.



permissividade

não é com ela não.;

seu negócio é

felicidade,

sem agressividade,

é amar de acordo

com a idade.



permissividade,

definitivamente,

não!



- se quer

permissividade

vai catar na rua

mulher sem juras,

talvez alguma

dê felicidade

de azurras!



disse a mãe

azucrinada

com esse

negócio

de permissividade.



eu? fiquei

penalizado,

mas queria

permissividade.



mas logo com minha

filha?

- seu tarado!



- não senhora -

disse eu -

só quero

um pouquinho

de permivissidade

pra acalmar

o que vem de baixo

prá cima,

sem penhoras!



e digo: é de

deixar vexadas

e

loucas as

senhoras

ameixadas !



seu tarado,

perverso!

disse a mãe,

vá procura a filha

da ursa,

mas com minha

filha não!



seu herege!

seu poeta...

poeta...

poeta sem verso!



de permisso,

passei à poeta

e não se fala

mais nisso:

entrou por uma

porta

e saiu

numa bela horta!



mas,

a permivissidade,

não esqueço

não!





Enfeitado de Vazio



pudesse eu

ter um caso,

mesmo

ocasional,

de raro

efeito.



coberto de

pó passageiro

enfeitado,

por todo lado,

de riso de

criança

e abóbodas

de luzes

quase

perfeitas.



um caso só,

entre eu e você,

ou por acaso,

outro com ela.



um caso

cheio de

elos

e perfumes.



ocasional,

que seja,

mais

cheio de

benfeitorias

de amor,

e calor de

abraço.



enquanto

não bordam

na porta do

céu,

um caso

pra minha vida,

volto à paz

de meu conforto

e vou à caminho

do sozinho.



fico lá

nas bordas

das esquinas

suspeitas.



onde sempre

tem

uma verdade

camuflada,

e uma mentira

sensacional.



vista e

veras!



lá é pago,

não tem recibo,

arde,

não tem colo,

e é bem

parecido

com a entrada

do inferno.



mas tudo

ocasional,

sem nada,

nada

passional,

tudo,

tudo mesmo,

coberto de

cal e cimento

de vestidos

sem doce,

das futuras

loucas e sozinhas

infernais.

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