Usina de Letras
Usina de Letras
28 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63667 )
Cartas ( 21370)
Contos (13315)
Cordel (10367)
Crônicas (22592)
Discursos (3253)
Ensaios - (10814)
Erótico (13604)
Frases (52119)
Humor (20222)
Infantil (5672)
Infanto Juvenil (5033)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141120)
Redação (3384)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1979)
Textos Religiosos/Sermões (6421)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->ALMA DE RUA -- 27/12/2004 - 19:32 (Morgana Meirelles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ALMA DA RUA



Sou assim inquieta

Nunca ando em linha reta,

Sigo os passos que o pensamento arquiteta,

Não conheço desvios nem setas,

Sou assim dispersa



Sou filha da noite com o dia

Nasci no meio da tarde,

Quando não fazia sol nem chovia,

A rua estava vazia,

Quieta



Minha alma nua

Abraçou os contornos da rua,

Que reverente e quase escura,

Acendeu as luzes da lua,

Embalou minha alma com ternura,

E adotou-me sem censura



Cresci sob o teto do céu

Encostada no ombro da tarde,

A espiar a energia do dia

A escorrer lentamente,

Saudando o sol poente



Reverencio a aurora

Na hora que a madrugada morre,

Triste, fria e muda,

E finalmente liberta, minha alma corre,

Para os braços abertos da rua.



MORGANA



Rio de Janeiro, 27/12/04.



RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui