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Poesias-->ALMA DE RUA -- 27/12/2004 - 19:32 (Morgana Meirelles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ALMA DA RUA



Sou assim inquieta

Nunca ando em linha reta,

Sigo os passos que o pensamento arquiteta,

Não conheço desvios nem setas,

Sou assim dispersa



Sou filha da noite com o dia

Nasci no meio da tarde,

Quando não fazia sol nem chovia,

A rua estava vazia,

Quieta



Minha alma nua

Abraçou os contornos da rua,

Que reverente e quase escura,

Acendeu as luzes da lua,

Embalou minha alma com ternura,

E adotou-me sem censura



Cresci sob o teto do céu

Encostada no ombro da tarde,

A espiar a energia do dia

A escorrer lentamente,

Saudando o sol poente



Reverencio a aurora

Na hora que a madrugada morre,

Triste, fria e muda,

E finalmente liberta, minha alma corre,

Para os braços abertos da rua.



MORGANA



Rio de Janeiro, 27/12/04.



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