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| Poesias-->Assim, Vivo Assim -- 27/12/2004 - 09:36 (José Ernesto Kappel) |
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perdi a corrente
da vida,
o enlace de mãos,
os afagos de beijos,
e o corpo de espírito,
do homem que sempre
me iluminou de
rosas.
prá frente,
sou da frente,
daquela que
carrega o andor
de flores.
ouso dizer
que o destino
me deu, por garra,
e desdém, a facilidade
da perca.
sou sinada com isso.
ganho fadas de bondade
e depois me tiram
sem nada falar,
sem ao menos citar
que eu o amava,
de fraternal ao
mais íntimo cálice
de cidras de
felicidade.
orquídeas!
se iluminem,
é a minha vez.
tiro por cima.;
choro para as estrelas,
endosso a dor de não
ter - é é fenomenal -
passando a amar
meu próximo e a
dever amor -
manto de seda -
dádiva do ocaso,
aos frutos dos
hibernais.
choro particular
com tema
bem sozinho
e íntimo.
peno sozinha
feito árvores
plantadas
no cimento
vazio.
mas sei,
que dando
as mãos,
um dia há de chegar,
a nova voz da vida,
e a ela -
príncipe ou rei -,
terei que
entregar
meus passos
iluminados.
mas sei e juro,
que esquecer,
não esqueço não,
de todo,puro!
sei dele por saudade,
sei que se foi
em direção
onde palpitam
os calmos e puros.
um dia, talvez um dia,
a gente volte a ser
o que era:
eu, rainha de sandálias
de ouro,
você, rei do feliz,
com lábios de lilás.
espere,
me espero,
vou junto,
me aguarde,
daqui de baixo
o vejo,
encastelado
de saudades
no veleiro
da vida.
e daqui
já vou
deixo,
um beijo.
assim,
vivo assim!
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