Usina de Letras
Usina de Letras
35 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63698 )
Cartas ( 21374)
Contos (13318)
Cordel (10371)
Crônicas (22595)
Discursos (3253)
Ensaios - (10821)
Erótico (13604)
Frases (52149)
Humor (20225)
Infantil (5679)
Infanto Juvenil (5038)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141140)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6424)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Vendendo Tudo -- 26/12/2004 - 11:47 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
estou partipando

da maior

liquidação

dos tempos,

que de mal

ainda

está andando.



fui às ruas

e vi tudo

se vendendo:

desde o

pobre par de

sapatos,

à moça que,

dizem ser,

a mais nobre da

praça,

e, por isso,

seu preço é

dobrado.



só vendo !



a festa e a zona

são totais,

e os vinténs

correm de mão

em mão,

que se abrem igual

à camada de

ozônio.



não é fantasia, não!



não diria,

se não fosse

de todo verdade,

e coberto de mel

e chamas de

broas passadas,

que dá até

tosse.



na festa,

acabei

me vendendo também.



à preço de custo!



pois bobo não sou,

e sei quanto valho

sem dar

qualquer

susto !



me compraram

por duas moedas

e um par de

galochas.



fui feliz

pra casa do dono.



afinal,

quem não se

vende

nos dias

de hoje?



ou

da cabeça não regula

ou de todo é tonto !



a propósito,

era dia de Natal,

mas tudo,

pura

coincidência

fantasmagórica !



pois tinha até

homem vendendo

falência

do espírito !



quis chorar,

mas não deu tempo,

pois

já estava vendido,

e mal andando,

com falta até de

ar !









Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui