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Poesias-->A caminhada 080901 -- 26/12/2004 - 00:00 (Rodrigo Moreira Martins) |
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É preciso ter ar nos pulmões para que se sinta o frio externo de nós.
Grande labareda de fogo ruge ao redor sem chegar a aquecer-me.
O rio que atravesso é curto e profundo, preciso dele.
É preciso verificar se ainda tenho pulso para a vida.
Se ainda o sol me faz alento na saída do estádio de futebol.
Quanta lama em torno daqueles que me observam... o rio.
Lavei teus pés, me insultaste.
Beijei tuas mãos, me espancaste.
Não sei morrer sem amar-te mais e mais, não tenho escolha.
Do rio é a vida proveniente, quente como a lava dum vulcão!
É linda a semente que brota com teu suor, faz do verde meu melhor.
O corte é raso, contudo, envenenado está meu coração: mágica!
Ainda a vida é a questão: pronde andarás meus pés sem pisar-te aos olhos?
Verei cegamente sem ter que me direcionar por tal calor valoroso e hábil?
Sujeira está para os lados e para a frente de minha vista, imundo mundo que vi.
Planeta água és belo e único.
Me recebeste com tuas catástrofes.
O ciclo parece-me eterno, quero inverno e invernada para a primavera alcançar.
E beijar-te, e beijar-te...
E viver-te, e libertar-me de ti para sempre...
Para sempre e sempre a viagem começará...
PeixePoeta |
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