Usina de Letras
Usina de Letras
33 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63698 )
Cartas ( 21374)
Contos (13318)
Cordel (10371)
Crônicas (22595)
Discursos (3253)
Ensaios - (10821)
Erótico (13604)
Frases (52149)
Humor (20225)
Infantil (5679)
Infanto Juvenil (5038)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141140)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6424)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Fruto do Feltro -- 23/12/2004 - 09:11 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Feltros sem cor definida

se espargem e cobrem

o caminho de pedras,

ao vagar do vento doce

de primavera,

suavizado pelo sol ameno,

que rebate colorido

o vôo dos pássaros.



Nada mais pode

nos separar,

nem os frutos amargos

da vida,

nem as brumas de

inverno, que se acotovelam

ao sopé da montanha,

que a guarda inocente,

sem saber que ela, mais atiça,

inicia o caos, quando

começar o seu vago.



E já são tão populares as perdas,

que se disseminam em cada um

de nós.;

já é tão popular a ferida

que se abre ao breve adeus,

sem palavras, sem sentido.



Lápides silenciosas guardam lá

seus segredos,

ruminam ansiedades de vida,

mas a alcova eterna as prende,

num céu convulso,

onde a metade é luz e outra

é ouro.



E nesse caminho,

sigo eu:

de chinelas de palha

procurando atravessar

toda esta relva,

que, para mim , é meu início,

feito e bordejado no céu,

prá nunca mais acabar.



Sou fruto da corda

e do coldre,

faço de criança meus

bonecos sem nome.;

sou fruto de feltro

e do feiticeiro azulado,

e me apaziguam somente

as idéias de que não estou

mais aqui.



Vez virá, em monções de segundos,

que serei parte dos erguidos,

dos assolados, e também dos

perdoados.



Se a mim me resta,

resta de sombra, alguma mão

a me prender,

nesta queda sem nome,

neste dia em vão,

nesta vida sem início!
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui