Um novo homem não fica parado à espera de um novo tempo.; um novo homem, de palavra, corre atrás dele, e faz seus princípios escorrerem em seu corpo.
O ladrão fugaz e dicidido que vida pode levar? É certo que ele usufruiu paraísos inesquecíveis e parábolas em ilhas mirabolantes e sutis.
Mas é certo também que, um dia a corda arrebenta. Neste dia, ele fica sem palavras e sem desejos. Fica à mercê dos amentilhos do homem.
É um puro fracasso interior decidido e pusilâmine, onde dilata o pior dos sentidos: a solidão.
De que adianta todo o dinheiro do mundo se o corpo vaga como estrela morta e a solidão das coisas o abastece de nervuras onde nenhuma resposta é resposta. E a dúvida da ânsia cresce como os lírios e flores num jardim abandonado?