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Poesias-->Meia-Parte do Caos -- 23/12/2004 - 08:44 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Compreender é achar,

achar é descobrir

Descobrir é tentar.

Achar às vezes não vale um tostão.



Questão de lógica.



Se o sentido é a voz

é a primeira a chamar,

a primeira a ouvir,

a primeira e titubear.



Se é humano

vai redobrar assim!



Voz

de minha manhã sem

tardes a se pôr.



Não se acha nada no escuro.

Não se encontra nada no meio-perdão!

Se vivo nele é por garantia.



Não se acham coisas ao léu

Não se acham coisas num cordão.



Se vivo, faço por achar

Se acho, perco, se lá encontrar,



Mas ninguém faz questão.

Se a vida é uma só:

trigal de milhos só

bordejam minhas léguas

de solidão!



Porque fazer de duas nossas vidas?

Procurar e não achar,

e quando encontrar

virar tudo corrimão?



Quando,

pergunto, dizem que não, quando

peço,mandam passar depois.



Depois é agora, veludo e carmim,

pêssegos e goma prá comer,com prazer.



Se ouço. Apráz do mitos!



Se sou quem falo. se falo,

ninguém escuta.



Agora, parto, medido e metrificado,

e digo:

de que me importam os bravejos?



Elas se fecham e se abrem apenas

as janelas para o pôr-do-sol.



Se há

vida ali, eu sou meia parte da vida,

meia parte de seu sonho,

meia-parte do caos!



Mas que vida sombraceira!

Cheia de aves e chaves!



Mas tudo correto:

ao léu,

na corrente no mar

que leva aos céus!



Mas ninguém me trás

o pouco de paz

que me deram ao nascer!



E deixe suas ondas

quebrar,

ao primeiro quebra-mar,

cujo nome lhe deram.;

Maria!

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