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Poesias-->Alagadiço de Festa -- 23/12/2004 - 08:37 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não há nada, em absoluto,

que me torne intangível,

talvez o ocaso dos dias,

que passa tangente às ruas.



Sou ocasional dos alheios,

das subidas arcadas,

e descidas em pecado.



Nada me faz sofrer mais

do que não sofrer.

Perdi meu coldre de lantejoulas

numa luta

de trinta anos

perdi meu sentindo de ser,

num caminho sutil e lilás.



Fui me revisar diante da

vida que me restava,

e da vida nada me restava.



Desde que ela se foi,

dobrando esquinas,

empoeirando vestidos,

e encapuzando sua cachemira

de vinho brando,nunca fui

mais desigual,parecido a uma

águia tonta e dourada

cavando os espargidos

num céu de puro sol.



Depois que tudo se passou

e só não passou prá mim,

invoquei o artigo da morte:

onde morre um amor tão antigo

outro não pode sobreviver a sede

de um novo.



Por tudo isso,

um vendaval

passou por aqui,

e, em dor,

me transformou em

pura

fantasia infernal.
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