Usina de Letras
Usina de Letras
35 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63698 )
Cartas ( 21374)
Contos (13318)
Cordel (10371)
Crônicas (22595)
Discursos (3253)
Ensaios - (10821)
Erótico (13604)
Frases (52149)
Humor (20225)
Infantil (5679)
Infanto Juvenil (5038)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141140)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6424)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Altura dos Sozinhos -- 23/12/2004 - 08:35 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sei que deste amor não escapo,

sei que me leva, e me leva por bem,

feito criancinha de colo sem

lado pra escorregar.



Sei que deste amo não escapo,

sei que ele me leva feito sol,

de meio-dia por sombras de medo.



Tudo isso porque:

se o tempo vai em dois passos

recuo, de bravura, meia-légua

de distância, sem ressalto.



Amor, amor de verdade

não existe mais.



Achar,pior ainda e

vivê-lo só de martírio



E neste bar de dez cadeiras

à luz de mafuá e garçons

de brinquedo,

sentam dez voluntários,

que procuram vida

fora dela,

e não mais vida

dentro dela.



Escorre em mim o tempo da bravura,

onde os solitários se escondem

na fumaça.



Onde os solitários se maculam

por cada copo sorvido

e, pelo mundo,

o tempo vai morrendo na hora

dos sozinhos.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui