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Poesias-->Amados e Sagrados -- 23/12/2004 - 08:28 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Se as macieiras que pendem sobre o jardim , enfileirado de árvores e copas esverdeadas que se fusam e entremeiam, me fazem sombra, bom alívio! Sou parte delas e me sinto sagrado ao ponto de chameá-las com olhos nunca vistos com tal beleza. Sou grato por isso. A fusão de meu corpo com a natureza se dá. Faço parte de tudo. E tudo em mim faz parte. Sou um emanharado de coisas festeiras que se rejubilam, tal qual quando uma criança, que se extrepolia diante da roda, da bicileta, da calça-curta e da maleta de deveres, quase nunca feitos. Se sou passageiro sou grato pela visão que me apruma e desfaz dúvidas de angústias sobre a plena existência do homem. Sou parte daquilo, sou antro de minha solidão, sou memória dos antepassados. Se tudo isso vale a pena, não sei. Mas meu espírito se alastra pelos jardins e as flores. Se sou parte disso, então tenho lá compações com os sagrados!



**************



Se vivo renitente é porque me perco em pequenas coisas. O tempomascado de sempre adeus e nehuma volta, é uma delas. Não posso retroceder e mal posso conseguir à frente. Se sou pouco já sou comida do tempo. Ele ele gargala e se impõe sem dúvidas ou questões. Não há chance dentro do quadrado que se dispôs. Se a aventura da vida é seguir a risca, então estou fora da linha, dentro do medo, do váculo da vida,dos sobremaneiros, dos indecisos. perto do pó e altaneiro visitante do passado que ficou de repente diante do tempo e mascou todas as dúvidas. Se as tem, perca-as. Se nela vive, olvide-a.
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